domingo, 19 de fevereiro de 2017

A violação


 Há bastantes anos, namorei com uma miúda cujo maior fetiche era um tanto ou quanto invulgar, acima disso, era mesmo desconcertante, confesso que quando me revelou essa fantasia, fiquei chocado com aquilo... Essa fantasia, consistia em ser violada. Eu nem quis acreditar, quando ela me diz, haa e tal, a minha maior fantasia era ser violada, é claro que eu fazia tudo para apanhar o violador, e se conseguisse, matava-o...
 Fiquei estarrecido, esta gaja (pensei eu), quer ser violada?? Mas que doideira é esta agora??
 Bom... Passados uns meses, a nossa relação foi pelo cano abaixo, inclusivamente, ouve um amigo meu que não perdeu tempo, assim que ela acabou comigo e ele soube, começou logo a seduzi-la, óbviamente que eu já tinha topado muitas trocas de olhares entre eles, ainda durante a nossa relação, e sabia que o trabalho de sedução começara antes do término da dita relação.. Parece que não era assim tão meu amigo, não é verdade?
 Durante cerca de dois meses, ainda andei a tentar manter a relação, apesar de não namorarmos, fazíamos amor com alguma regularidade, mas tudo acabou quando os apanhei aos beijos, aí percebi que havia perdido o barco...

 Passados alguns meses, (ainda pensava nela e em tudo o que havia ficado para trás) lembrei-me da sua revelação acerca do seu fetiche estranhíssimo...
 Deu-me uma coisinha má, e tive uma idéia um pouco estúpida, que podia ter corrido muito mal...
 Fui à feira da ladra, e comprei um daqueles gorros passa-montanhas, que se chamam balaclava, preto, de lá grossa, com um furo largo nos olhos, e de boca tapada..
 Resolvi pregar-lhe um valente cagaço, como brincadeira, e também como vingança...

 Deliniei um plano, e pu-lo em execução, numa noite de inicio de primavera.
 Dei cinco euros a um miúdo lá do bairro dela que por ali andava sempre, e que tentava arranjar biscates constantemente, ora tinha uma bicicleta roubada para vender, ora tinha uma colecção de revistas, ou um livro que caiu duma carrinha, enfim, este tipo de expediente. Dei-lhe cinco euros e exigi-lhe sigílo, entreguei-lhe um ramo de rosas, creio que eram sete rosas, e pedi-lhe para lhe ir tocar à campaínha por volta das 21H30, e dissesse que tinha uma encomenda para a dita miúda, pois não queria que os pais dela viessem à porta.
  Ela morava num segundo andar de um prédio pequeno de três ou quatro andares, mas que tinha elevador. O elevador tinha sido montado largos anos depois da construção do prédio, e portanto utilizou-se o espaço de dentro das escadas, não havendo espaço nenhum entre o corrimão exterior das escadas e o poço do elevador, feito em ferro...
 Eu sabia que o vizinho dela saía sempre de casa por volta das 21H00 para beber café, e que por lá ficava, voltando apenas pelas 24H00, sabia também que ele me conhecia, e portanto ao sair, eu entraria e ele não iria estranhar eu estar a entrar no prédio. Assim fiz, desejei-lhe boa noite, e entrei.. Hahahahaha, tão simples quanto isto..
 Às 21H30, e tal como combinado, o miúdo tocou à campainha, e eu sabia que ela desceria até ao rés-do-chão, pois não tinham o costume de abrir a porta a estranhos desde cá de cima...
 Assim que ouvi a campainha tocar, escondi-me dentro do elevador, que já havia chamado (sabia também que ela desceria pelas escadas, e subiria pelas escadas, pois não tinha por hábito andar de elevador, talvez também por isso tinha um corpo tão bom), ouvi-a descer, abrir a porta, trocar meia dúzia de palavras com o rapaz, e subir. Entretanto, eu já havia saído do elevador, e já me tinha agachado na curva das escadas, escondendo-me, com o gorro colocado na cabeça, com umas luvas de cabedal pretas, que havia comprado na Zara, e com um sobretudo preto vestido (confesso que estava cheio de calor, pois era uma daquelas noites quentes de primavera em que já se anda perfeitamente de manga curta até às 22H00 ou 23H00).

 Conforme ela vem a fazer a curva das escadas, saltei na sua direcção, e tapei-lhe imediatamente a boca com uma mão, e agarrei-a pela nuca com a outra, ela assustou-se, dei um enorme pulo, mas segurei-a com firmeza, e encostei-a à parede.. As rosas espalharam-se pelo chão..
 Ela estava com os olhos esbugalhados, em pânico, e cheia de medo. Disse-lhe ao ouvido:
 -Com que então a menina quer ser violada...
 Voltei á carga:
 -A menina não sabe que estamos a viver uma época muito perigosa??
 Ela reconheceu-me imediatamente a voz, o corpo dela perdeu tensão, e passou para um estado de excitação. Sentia-a a tremer, desconfio que um misto de excitação, susto, e adrenalina, tudo misturado..
 Ela estava com um vestido curtinho, muito justo, que usavava muitas vezes, ela adorava aquele vestido, tal cmo eu também o adorava, ficava-lhe lindamente, acentuava-lhe as fantásticas curvas do seu corpo, pensei logo.. Que grande sorte, ela ainda por cima facilita-me as coisas com este vestido (até esta altura, eu pretendia apenas assustá-la, mas agora ao sentir o cheiro dela, a sua respiração, e o calor do seu corpo, resolvi ir mais além, arriscar tudo ou nada)..
 Ela disse o meu nome e perguntou-me:
 -O que estás a fazer??
 -A menina, quer ser violada ou não? -Disse eu, destapei-lhe a boca e agarrei-a pelo pescoço..-
 -Nnão. -Diz ela-
 -Não me faças perder o meu tempo. O meu objectivo foi cumprido, mas agora apetece-me comer essa cona. Vou-te violar minha puta.- Disse-lhe com ar ameaçador.-
 Ela gemeu, e abriu ligeiramente a boca, percebi que estava excitadíssima..
 -É isto que queres ou não? -Perguntei-
 -Aii, siimm... -respondeu trémula-
 Virei-a ao contrário, de costas para mim, agarrando-a sempre pelo pescoço com uma mão, e levantei-lhe o vestido com a outra mão. descalcei a luva atabalhoadamente e meti a mão dentro das suas cuecas. Ela agarrou-me o nabo, que já estava teso como pedra, e percebi que ela queria tanto ou mais do que eu. Enfiei-lhe um dedo na vagina, estava encharcada. (como era possível pensei eu, em tão pouco tempo esta mula ficou com a cona toda molhada, está mesmo com ela aos saltos, isto fez mais efeito do que eu estava à espera...)
 Puxei-lhe as cuecas para baixo, agarrando-a desta vez pelos longos cabelos, e disse-lhe para tirar os pés das cuecas, meti-as no bolso do sobretudo, levantei-me, agarrei-a pelo pescoço novamente, encostando-a a mim, e desapertei calças e boxers e tirei-o para fora. Inclinei-a, ela agarrou-se ao corrimão das escadas e penetrei-a. Sem gentilezas. Tudo muito à bruta, espetei-o violentamente, e puxava-lhe os cabelos com uma mão, e apertava-lhe o pescoço com a outra. Ela gemia e fazia-mos muito barulho, por isso tapei-lhe a boca. Sentia o ar a sair com força do seu nariz. Estava quase a vir-me, tirei-lhe a mão da boca, voltei a agarrá-la pelo pescoço e disse-lhe ao ouvido:
 -Vou-me vir minha puta. Vou-te esporrar toda por dentro e emprenhar-te. Vais ter um filho do teu macho. O teu verdadeiro macho.
 Ela veio-se, mas veio-se muito. Teve violentos espasmos e as pernas tremeram muito, ia caindo ao chão, tive de a agarrar com força para a manter de pé.
 Ao ver tudo aquilo vim-me também. Uma litrada de esperma para dentro dela. Muito leite quente a subir pelas paredes do útero. Ela agarrava-se como podia ao corrimão, estava a desfalecer de prazer...

 Saí de dentro dela, apertei boxers e calças. Ela recompôs-se o melhor que pôde, e eu nem lhe dei mais tempo nenhum, agachei-me, apanhei três ou quatro rosas do chão (aquelas que estavam aproveitáveis, as outras tinham sido espezinhadas), agarrei-a pelo pescoço de frente para ela, e entreguei-lhe as rosas ao mesmo tempo que lhe dizia:
 -Toma as tuas rosas sua puta!
 Tirei o gorro passa-montanhas, ela virou-me costas e foi-se embora, olhou uma ou duas vezes para trás enquanto subia as escadas, e eu fiquei sempre a olhar a forma descoordenada como ela subiu as escadas, ainda estava toda a tremer...

 Passados três dias ligou-me para casa. (na altura não haviam telemóveis como há hoje, eram muito grandes e nem toda a gente tinha um, eu já tinha, ela não.)
 Disse-me:
 -Adorei a outra noite, foi brutal, estive a noite toda, cada vez que acordava, a masturbar-me com o meu vibrador, a pensar no que me fizeste, tinha muito leite lá dentro, esporraste-me muito meu cabrão. A sorte é que tinha tido o período há pouco tempo, senão engravidavas-me..
 Tive de apanhar um bocado de esperma teu que caiu no chão do corredor...
 Isto não se pode repetir, eu tenho namorado, e quero ser-lhe fiel e ficar com ele. Por favor não o faças novamente.
 Desligou.
 Percebi logo o que ela queria dizer... Não voltes a fazer isto pois não consigo resistir, e comes-me a cona sempre que quiseres...
 Não voltei a fazê-lo. Estava tudo acabado.

 Passados alguns anos, já havia facebook, ela mandou-me uma mensagem privada, e nela dizia que tinha ficado à espera durante muitos meses que eu aparecesse vindo de um canto escuro para a comer novamente, fingindo ser um violador, mas que tal não tinha acontecido..

 Passados uns anos, uma namorada minha encontrou as cuequinhas dela, e ficou tremendamente desconfiada. Fez-me um interrogatório sobre as cuecas, mas eu não me recordava que cuecas eram, só passados uns tempos, ao lembrar-me desta história me recordei, eu tinha-as metido no bolso do sobretudo, e devo tê-las guardado com os meus boxers ou assim, e ao tirar um par, as cuequinhas devem ter caído ao chão, sem eu reparar...

6 comentários:

  1. Imagino o tesão que essa cachorra deve ter sentido, aposto que até hoje ela lembra com saudade desse dia.. só sei que queria estar no lugar dela hehe

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    1. Sim, não nego que também tenho essa fantasia, inclusive a primeira vez que me toquei foi quando li um livro sobre de fantasias sobre isso.

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    2. Ainda lembro a sensação do meu primeiro orgasmo.. fiquei com o botãozinho dolorido por dias rsrs

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    3. Hehehe.. Muitas mulheres têm essa fantasia..

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  2. Sem dúvida, de certeza que se lembra... Hehehehe

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