segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

O algeroz


 Uma antiga namorada minha, que eu amava incondicionalmente, morava num segundo andar, num prédio pequeno e com poucos andares de altura. Estávamos em final de relação, mas eu ainda não tinha desistido dela, e tinha resolvido apostar tudo o que tinha, e tentava sempre inovar e fazer-lhe surpresas. Já devia saber que quando não dá mais, não dá mais, e não há nada que possamos fazer para voltar o tempo atrás...
 Um dia, ela contou-me que um antigo namorado dela subia pelo algeroz e entrava pela janela do quarto dela, sempre que queria ir lá a casa a meio da noite, de forma a que os pais dela não se apercebessem..
 Esse namorado, era um tipo baixinho e levezinho, aí com sessenta quilos no máximo, eu achei piada a tudo aquilo, mas não me passava pela cabeça arriscar, na altura, apesar de ter menos corpo que hoje, pesava entre setenta e seis e setenta e nove quilos, e já tinham passado uns anos desde que o rapaz fazia aquilo, e o algeroz já se havia deteriorado um pouco...

 O desespero e o amor levam a atitudes drásticas e idiotas, e o meu cérebro nunca funcionou muito bem..
 Uma noite, resolvi arriscar. Meti na cabeça que se o outro tinha conseguido, eu também conseguiria...
 Eu tinha uma formidável forma física, e em miúdo passava a vida a trepar a árvores, ora para apanhar fruta, ora por mero prazer, chegava a adormecer em cima de árvores de grande porte, como pinheiros bravos e mansos...
 Resolvi fazê-lo numa hora não demasiado tardia, pois se caísse queria conseguir chamar ajuda. Eu sabia que se deitavam todos por volta da meia-noite, e que não se chateavam quando eu lhes ligava para casa por volta das 23H00.
 Foi precisamente a essa hora que resolvi pôr o meu plano em marcha.
 Vesti roupa leve nessa noite, e calcei uns bons ténis, com muita aderência..
 Comecei a trepar o algeroz, e sentia-o a ceder ligeiramente, mas lá fui subindo, com algum esforço, mas até achei mais fácil do que esperava, o único problema era o espaço para colocar as mãos entre o tubo e a parede, a parede era rugosa, e o tubo estava muito próximo a ela, e eu, esfolava os dedos ao subir..
 Já junto à janela, esse espaço entre parede e tubo era maior, e comecei a achar que eram favas contadas, de repente, o algeroz cedeu, não cedeu muito, mas foi o suficiente para me desiquilibrar, por reflexo, agarrei-me com toda a froça ao tubo, e rocei violentamente a mão direita na parede, sentindo muita dor...
 Consegui recuperar, equilibrei-me e agarrando-me apenas com a mão esquerda, olhei para a mão direita, para perceber o estrago que tinha feito... Hahahahaha, estava todo esfolado, tinha as costas da mão todas esfoladinhas, os nós dos dedos então, estavam uma desgraça..
 acabei o que havia começado, trepei o mais lesto que consegui, e junto da janela, agarrei-me só com a mão direita ao tubo, e alcancei o parapeito com a mão esquarde, coloquei o pé esquerdo no rebordo que a parede fazia no sítio onde começaria o chão de casa, e lentamente e cuidadosamente, passei a outra mão para o parapeito, e o outro pé para o rebordo. Icei-me com um pulo e com força de braços, joguei-me para dentro de casa dela caindo numa espécie de cambalhota por cima do parapeito..
 Respirei de alívio, não tinha caído, não estava estatelado lá em baixo. Se tivesse caído estava feito, era um segundo andar, e caíndo para trás caía de costas, ficava no mínimo paralítico...

 Tinha o telemóvel no bolso, e liguei-lhe para casa:
 -Estou, a (........) está em casa? -Perguntei-
 -Sim, vou chamá-la. -respondeu-me o pai dela, reconhecendo-me imediatamente-
 -Sim? -perguntou ela- Está tudo bem contigo?
 -Sim, tudo bem, mas olha, tens de ter mais cuidado, deixaste a janela aberta, e se eu consigo entrar também um ladrão o consegue...
 -Como assim, consegues entrar?
 -Estou cá dentro, estou no teu quarto.
 -A sério? És mesmo doido, hahahaha, vou já para aí..

 Ela entrou no quarto, e vinha toda sorridente. (Era daquele tipo de miúdas que adora que um homem faça as maiores parvoíces por elas) Pendurou-se-me ao pescoço e beijou-me apaixonadamente. Quando me largou pedi-lhe algo para desinfectar a mão.
 Quando viu as ferida, pôs-se a gozar comigo:
 -És mesmo fraquinho, nem a uma janela consegues subir sem te magoares...
 Pois, pensei eu, uma janela do segundo andar... Hás-de me dizer quantos homens com um metro e oitenta e dois com setenta e nove quilos de peso é que conheces que andem por aí a subir algerozes... Não lhe disse nada, mas fiquei ofendido, podia-me ter magoado a sério, e esta cabra ainda goza?? Sou melhor trepador que a maioria das pessoas, mas aposto que se o algeroz cedesse a qualquer um, todos iam ficar com as mãos lindas, mesmo os melhores alpinistas do mundo....
 -Pois é -respondi-, mas estou aqui não estou??
 Agarrou-se a mim aos beijos.
 Entretanto chegou a hora da família ir para a cama, tive de me esconder dentro do gavetão debaixo da cama dela, para os pais e avós se poderem despedir da menina...
 Démos um tempinho, de modo a que todos adormececem, e ficámos por ali nos mimos...
 estávamos a beijar-nos e a acariciar-nos, e começámos no mel..
 Fizémos um amor lento, com penetrações vagarosas mas muito intensas, amámo-nos muito e bem, com muito carinho. Estivémos naquilo talvez quarenta e cinco minutos, e depois de vários orgasmos dela, chegou a minha vez. Vim-me em cima da barriga dela, e vim-me muito. Estava a prender havia algum tempo, tinha ligado o cínico, e quando assim é, produzo muito esperma, deitei uma boa carga em cima dela, enchi-lhe a barriga e acertei-lhe nos seios, no segundo jacto houve um bocado que ia com mais balanço que lhe acertou na parte debaixo do queixo...
 Fui-me embora, ela abriu-me a porta de casa, despedimo-nos, desci as escadas e saí do prédio, disse-lhe adeus (ela estava á janela)...
 Ia descendo a rua, muito satisfeito, e até confesso, a sentir-me orgulhoso, e pensei dialogando comigo mesmo:
 -Foda-se, tu és mesmo maluco, o que tu não fazes por um pedaço de cona.... Hahahahahaha.
  

2 comentários:

  1. Quase que tu te fudia por causa das tuas taradices kkkkk

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  2. Hahahahaha... Não foi por muito, não... Mas não me controlo... Não consigo...

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